O espetáculo parte dos diários do fotógrafo Alair Gomes (1921-1992) e de seus escritos de viagem para contar a história deste que é um dos maiores fotógrafos do Brasil e um dos maiores nomes da arte homoerótica do mundo.
Professor e crítico de arte, Alair foi um intelectual discreto que dedicou parte do seu trabalho a fotografar corpos masculinos nus, em sua casa, e semi nus, na praia de Ipanema, a partir de sua janela de casa, na Rua Prudente de Moraes.
Alair foi morto em casa, em 1992, justamente por um de seus modelos.
A montagem de "Alair" em 2017, ano em que o fotógrafo completa 25 anos de morte, rende uma homenagem a este fotógrafo que retratou como ninguém a praia de Ipanema e seus frequentadores, vizinhos ao Teatro Laura Alvim.